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Homofobia

Um ano depois, vítimas do massacre de Orlando recebem homenagem

Centenas de pessoas se reuniram nas primeiras horas desta segunda-feira (12) em frente à boate Pulse, marcando o início de um dia de homenagens às vítimas do massacre em Orlando, na Flórida. O ataque deixou 49 mortos e 58 feridos. As autoridades batizaram a data de “Orlando United Day”.

Parede da boate Pulse se tornou memorial em Orlando.
Parede da boate Pulse se tornou memorial em Orlando. REUTERS/Scott Audette
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A boate Pulse abriu suas portas nesta segunda-feira às 2h da madrugada (3h em Brasília) aos familiares das vítimas e sobreviventes do ataque, em uma cerimônia privada na presença das autoridades da cidade. "Não importa o quão escura é a noite, o sol sempre volta a brilhar", declarou o prefeito de Orlando, Buddy Dyer, durante o encontro.

Outras homenagens estão previstas durante o dia, inclusive com a presença e representantes políticos e líderes comunitários, que se reunião no anfiteatro do Eola Lake Park, onde a leitura de um texto deve ser feita pela cantora porto-riquenha Olga Tañón. Uma vigília em torno do lago Eola será realizada a partir das 19h. As homenagens serão encerradas às 22h, com outra cerimônia diante da boate Pulse.

O governador da Flórida, Rick Scott, que visitou a boate pela manhã, proclamou 12 de junho o "Dia da Memória da Pulse", ordenando bandeiras a meio pau em todo o estado. "Este foi um ataque contra Orlando, contra a comunidade hispânica e a comunidade LGBT. Deixou um impacto que nós carregaremos conosco pelo resto de nossas vidas", afirmou Scott antes da cerimônia.

Em 12 de junho de 2016, o americano de 29 anos Omar Mateen entrou na boate atirando contra os frequentadores, deixando um rastro de dezenas de mortos e feridos. O ataque foi cometido em nome do grupo extremista Estado Islâmico (EI). O autor do massacre foi abatido pela polícia três horas após o tiroteio e sua mulher, Noor Salman, foi presa em janeiro, acusada de cumplicidade.

Na região metropolitana de Orlando vivem 2,3 milhões de pessoas. De acordo com o censo americano, uma em cada quatro é de origem hispânica, e metade dos hispânicos são porto-riquenhos (cerca de 320 mil).

(Com informações da AFP)

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