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Equador vai às urnas para escolher sucessor de Rafael Correa

O primeiro turno das eleições presidenciais no Equador acontece neste domingo (19). Quase 13 milhões de eleitores votam para escolher o sucessor do socialista Rafael Correa, no poder desde 2007 e que não está disputa. Dois candidatos aparecem como favoritos. O clima é de incerteza e os eleitores podem decidir continuar a experiência do “Socialismo do século 21”, iniciada por Correa, ou preferir uma virada conservadora, como recentemente em outros países da América Latina.

Lenín Moreno, candidato de Aliança País, favorito no primeiro turno das eleições presidenciais do Equador, que acontece neste domingo, 19 de fevereiro de 2017
Lenín Moreno, candidato de Aliança País, favorito no primeiro turno das eleições presidenciais do Equador, que acontece neste domingo, 19 de fevereiro de 2017 AFP
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Oito candidatos participam da eleição presidencial no Equador. O popular presidente Rafael Correa decidiu não diputar uma quarta reeleição. 

O favorito, segundo as pesquisas, é o candidato oficial, o ex-vice-presidente Lenín Moreno, com mais de 32% de intenções de voto. Em seguida, está o ex-banqueiro de direita Guillermo Lasso, principal líder da oposição, com 21%. Mas o número de indecisos é grande e o resultado é incerto.

Os eleitores também vão renovar os 137 representantes da Assembleia Nacional do Equador. Também será realizada uma consulta popular, lançada pelo presidente Rafael Correa, para proibir os políticos equatorianos de ter capital em paraísos fiscais. Se aprovada, os políticos que descumprirem a medida poderão ser destituídos se estiverem desempenhando cargos públicos.

Primeiros resultados na noite de domingo

As sessões eleitorais abriram às 7h da manhã pelo horário local (9h em Brasília). Os eleitores poderão votar até às 17h e os primeiros resultados são esperados ainda na noite deste domingo. Se nenhum dos dois candidatos obtiver mais de 50% dos votos, o segundo turno acontece em 2 de abril.

O grande desafio do próximo presidente do Equador é econômico. Em um contexto de queda do preço do petróleo, ele terá que repensar o modelo atual, baseado em elevados gastos públicos graças à venda desse produto no mercado internacional.

Ameaça de bomba

A polícia do Equador descartou neste sábado (18), véspera das eleições presidenciais, uma ameaça de bomba na sede do partido governista Aliança País. O prédio foi revistado e nada foi encontrado, disse à AFP o coronel Norman Cano, que dirigiu a operação.

O militar indicou que o Serviço Integrado de Segurança recebeu um telefonema anônimo indicando que havia uma boma na sede do partido do presidente Rafale Correa. A polícia isolou a rua onde fica o prédio, no norte de Quito, e evacuou o local por cerca de 45 minutos.

Na última semana, também foram registradas no Equador ameaças de bomba no escritório da presidente do Congresso, Gabriela Rivadeneira, no canal privado Teleamazonas, onde uma jornalista recebeu um envelope suspeito, e no edifício da mídia pública.
 

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