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Restaurantes dos EUA fecham as portas em protesto contra lei anti-imigração de Trump

Vários restaurantes, incluindo alguns dos mais famosos de Washington, decidiram fechar as portas, ou trabalhar com capacidade reduzida, nesta quinta-feira (16), em solidariedade ao protesto chamado "dia sem imigrantes", contra a política anti-imigração do presidente Donald Trump.

REUTERS/Tom Mihalek
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"Em situação ilegal, moradores, cidadãos, imigrantes do mundo inteiro. Vamos todos nos unir", diz um cartaz postado nas redes sociais, convocando a paralisação. "Senhor presidente, sem nós e sem nossa contribuição, este país paralisa", continua a convocação.

A iniciativa foi lançada no último sábado, nas redes sociais, após o governo ter anunciado a prisão e expulsão de mais de 680 imigrantes ilegais, nos Estados-Unidos.

No Twitter, o premiado chef José Andrés disse que fechará cinco de seus restaurantes em solidariedade aos imigrantes.

Hispano-americano, José Andrés ficou conhecido, durante a campanha eleitoral americana, por ter recusado a abertura do seu restaurante no recém-inaugurado Trump Hotel em Washington, depois das declarações do então candidato Donald Trump contra os imigrantes mexicanos. O presidente americano entrou na Justiça contra José Andrés por quebra de contrato.

Em Nova Iorque, os proprietários da rede Blue Ribbon também anunciaram que fecharão sete de seus restaurantes.

Cerca de 11 milhões de pessoas vivem em situação ilegal nos Estados Unidos, a maioria de origem mexicana. Segundo o instituto de pesquisa Pew, esse grupo representava em torno de 9% dos empregos no setor de hotelaria e de restaurantes em 2014.
 

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