Equipe da Chapecoense teve que mudar de avião
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) negou o pedido da empresa boliviana Lamia Corporation para levar a equipe catarinense até Medelín, na Colômbia, onde disputaria a final da Copa Sulamericana.
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Segundo uma nota divulgada pela ANAC, o voo fretado partiria nesta segunda-feira de São Paulo, mas o pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica e na Convenção de Chicago, que rege os acordos de prestações de serviços aéreos entre o Brasil e a Bolívia. “O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações com a solicitada”, diz o texto da nota.
Essa decisão provocou um atraso de duas horas no embarque do time, da equipe técnica e do grupo de jornalistas que acompanhavam os jogadores, que precisaram embarcar em um voo comercial da empresa BoA até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Na cidade, a Chapecoense embarcou para a Colombia em um voo fretado da empresa boliviana LaMia. O avião deveria sair inicialmente de Cumbica, mas caiu antes da chegada a Medelín.
Avião esvaziou o tanque
O avião decolou de Santa Cruz com 81 pessoas a bordo. Ele perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (1h15 em Brasília) e caiu nas proximidades do aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medelín. A aeronave emitiu mensagens automáticas de emergência por pane elétrica às 22h, entre as cidades de Ceja e La Unión.
A imprensa colombiana chegou a divulgar que teria faltado combustível no avião, mas o piloto da aeronave na verdade teria despejado combustível ao perceber que a tragédia era inevitável. De acordo com um último balanço, o acidente deixou 75 mortos. Seis pessoas sobreviveram, mas as autoridades não descartam a possibilidade de encontrar outros passageiros que resistiram à queda.
Ainda há dúvidas sobre a morte do goleiro Danilo. Inicialmente, as autoridades divulgaram que o jogador teria sucumbido aos ferimentos a caminho do hospital, mas a Cruz Vermelha declarou em seguida que ele não teria sobrevivido ao acidente.
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