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Deputados argentinos aprovam paridade de gênero nas eleições

A Câmara dos Deputados da Argetina aprovou na madrugada desta quinta-feira (20) uma reforma eleitoral que introduz o sistema de votação eletrônica e instaura a paridade de gênero com o objetivo de ampliar até 50% a representação feminina.

Deputados argentinos aprovam paridade de gênero nas eleições
Deputados argentinos aprovam paridade de gênero nas eleições AFP
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A reforma foi debatida na quarta-feira (19), com congressistas vestidas de preto, em referência ao slogan que inspirou uma enorme manifestação convocada pelo grupo #NiUnaMenos após o brutal assassinato da adolescente Lucía Pérez em 8 de outubro.

Com 152 votos a favor, 75 contra e 3 abstenções, a iniciativa foi apoiada pelos governistas de centro-direita, pela Frente Renovadora, pelo Bloco Justicialista e por outras bancadas menores.

O projeto estabelece que as listas com as candidaturas ao Congresso deverão ser integradas de maneira intercalada com um candidato de cada sexo.

Votação no Senado

O presidente provisório do Senado, Federico Pinedo, indicou que "o mais desejável é que a reforma eleitoral seja sancionada tal como vem da Câmara Baixa", embora tenha votado contra o projeto de paridade de gênero ao considerar que "deveria deixar espaço às pessoas que representam os interesses do povo, para além de seu sexo".

Um dos aspectos que despertou mais polêmicas antes desta votação é a substituição da cédula de papel por um sistema de votação eletrônica, que, no caso argentino, já funciona em Buenos Aires e na província de Salta (norte).

Os integrantes do bloco kirchnerista Frente para a Vitória (FPV) são os mais críticos ao sistema eletrônico e insistem que a cédula de papel seja mantida.

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