Brasil e Argentina agilizam certificação digital no comércio bilateral
Se confirmada a destituição da presidente Dilma Rousseff, o governo Michel Temer pretende terminar o mandato tendo recuperado todo o crescimento econômico perdido em 2015 e em 2016. No ano passado, a recessão encolheu a economia em 3,8% do PIB e, neste ano, a queda deve ficar acima de 3%. A expectativa positiva é do ministro da Indústria e do Comércio Exterior, Marcos Pereira.
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De Buenos Aires
Em visita à Argentina, o ministro Marcos Pereira explicou à RFI que recuperar a queda acumulada de dois anos do PIB é "a expectativa mínima" do governo Temer até o final de 2018.
"Os investidores, com a confirmação do impeachment, já estão querendo avançar. Estão querendo voltar a investir e, com a confirmação do governo e com as medidas que nós vamos tomar, esse crescimento pode ser mais rápido. No mínimo é a nossa expectativa. Daí para cima", afirmou Pereira.
O titular da Indústria e do Comércio Exterior esteve na Argentina para a assinatura de acordos que visam a facilitação do comércio bilateral. Pereira foi recebido pelo ministro argentino da Produção, Francisco Cabrera.
Dentro de três meses, o certificado de origem de um produto deixará de ser processado em papel e passará a ser digital.
A burocracia de certificação que hoje leva até três dias, deve cair para 30 minutos. Os custos também devem diminuir, no mínimo, em 35% para as empresas que exportarem ou importarem. É o primeiro acordo desse tipo que o Brasil assina com outro país.
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