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EUA/furacão

Costa leste dos EUA se prepara para o furacão Irene

A costa leste americana se prepara para a passagem do furacão Irene, com ventos que podem ultrapassar 170 quilômetros por hora. Mais de 65 milhões de pessoas poderão ser afetadas pela tempestade. O presidente Barack Obama interrompeu suas férias na ilha de Martha's Vineyard e pediu à população que deixe as áreas de risco.

Em Nova York, especialistas acompanham a progressão do furacão Irene
Em Nova York, especialistas acompanham a progressão do furacão Irene © Reuters/Lucas Jackson
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York

O furacão deve atingir o Estado da Carolina do Norte provavelmente na madrugada de sábado e outros oito estados também já decretaram estado de emergência. Esse pode ser o mais forte furacão que atingiu a região nos últimos 54 anos. Os moradores, além de pregar as janelas, para evitar maiores danos, estocam mantimentos e muitos precisam deixar suas casas. É uma ordem do governador esvaziar as áreas próximas da costa. No litoral da Carolina do Norte e em balneários de praia na Virginia, em Delaware e Maryland, a população já está sendo retirada. Nova York e a capital, Washington, estão em alerta.

Em Nova York, O prefeito Michael Bloomberg lançou um plano de emergência e pediu a evacuação de diversas áreas vulneráveis, ocupadas por 250 mil pessoas. Quem estiver perto dos rios ou do oceano, precisa sair de casa no sábado à noite, quando o fenômeno deve atingir a região. A cidade está posicionando barcos de resgate e helicópteros, trabalhando para minimizar as enchentes nas ruas e se preparando nos hospitais. Os transporte públicos também não devem funcionar neste sábado, para facilitar o sistema de emergência e evacuação. A previsão também indica a possibilidade de aeroportos serem fechados.

Ainda não se sabe a intensidade exata do furacão ao passar pela costa leste do EUA. Nas ilhas Bahamas, onde passou nesta quinta, o furacão registrava categoria 3, de uma escala que vai até 5. Ele perdeu força no início desta a sexta, e cruza o oceano na categoria 2, mas ainda com ventos de até 175 quilômetros por hora. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos é possível que ele ganhe força novamente. Nesta sexta, o presidente Barack Obama deu uma declaração e disse que o governo está esperando o melhor mas se preparando para o pior, e pediu para que as pessoas deixem o mais rápido possível as áreas de risco. "Tudo indica, neste ponto, que vai ser um furacão histórico", disse Obama.
 

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