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EUA/Orçamento

Barack Obama anuncia cortes em orçamento

Os líderes do Congresso americano chegaram a um acordo nesta sexta-feira à noite que prevê cortes no orçamento de cerca de US$ 38,5 bilhões e financia a administração americana até o dia 30 de setembro, quando acaba o ano fiscal. A votação da nova lei acontece na próxima semana. Uma lei provisória de sete dias também foi adotada para evitar a paralisação das agências federais.

Barack Obama anuncia o acordo para o orçamento de 2011, na Casa Branca
Barack Obama anuncia o acordo para o orçamento de 2011, na Casa Branca REUTERS/Jim Young
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O pacto temporário antes da adoção do orçamento pelo Congresso foi concluído às pressas nesta sexta-feira para evitar a paralisia do governo federal americano, que tem até meia-noite da próxima semana para encerrar os trâmites legislativos. O documento foi enviado para o presidente Barack Obama, depois de uma votação relâmpago no Senado de uma lei provisória de sete dias. Ela prorroga a utilização de fundos do ano anterior para o período, evitando, assim a paralisação de 800 mil funcionários públicos por falta de recursos. Neste prazo, o novo orçamento para o restante do ano deverá ser adotado definitivamente pelo Congresso.

Segundo o presidente, democratas e republicanos tiveram que tomar "decisões difíceis e ceder em questões importantes”, para concluir o acordo do orçamento. "Terminado o processo, no fim da próxima semana, vamos discutir como os cortes serão feitos", disse o presidente americano. Ele também acrescentou que o aumento do teto da dívida americana em mais de US$ 1,4 bilhões será acompanhado de novas medidas significativas.

O presidente republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner, que anunciou o acordo, disse que o “pacto provisório vai diminuir as despesas e permitir o governo de continuar funcionando." O maior obstáculo para a votação era uma medida controversa de supressão de fundos para o Planned Parenthood, organismo que recebe fundos do estado dedicado à saúde das mulheres e que realiza abortos, dependendo das circunstâncias. Os republicanos retiraram a exigência de cortes do fundo e de recursos para a Agência de Proteção do Meio Ambiente, que regula as emissões de gás que provocam o efeito estufa.
 

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