Destroços são encontrados perto do Titanic; especialistas verificam se peças são do submarino Titan
A Guarda Costeira dos Estados Unidos afirma ter descoberto nesta quinta-feira (23) “destroços” no Oceano Atlântico na mesma área onde estão os restos do Titanic. As peças foram encontradas por um robô que tenta localizar o submarino de turismo científico Titan, desaparecido desde domingo (18). No entanto, não há informações se os objetos descobertos pertencem ao submersível.
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Vários destroços foram localizados na zona de buscas por um ROV (Veículo Operado Remotamente, na sigla em inglês) perto do Titanic, informou a Guarda Costeira nas redes sociais. “Especialistas estão examinando esta informação”, afirmou.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos mantém a esperança de encontrar com vida os cinco ocupantes do submersível desaparecido perto dos destroços do Titanic, afirmou nesta quinta-feira o coordenador das operações de resgate no Atlântico Norte, apesar do temido fim das reservas de oxigênio.
"Nós continuamos vendo casos particularmente complexos nos quais a vontade de viver das pessoas também deve ser levada em consideração", disse o contra-almirante John Mauger, da Guarda Costeira americana, que coordena as operações."Então, nós continuamos procurando e com os esforços de resgate", acrescentou.
A debris field was discovered within the search area by an ROV near the Titanic. Experts within the unified command are evaluating the information. 1/2
— USCGNortheast (@USCGNortheast) June 22, 2023
No entanto, a situação é cada vez mais complicada para os passageiros do pequeno submersível de águas profundas Titan, da empresa privada OceanGate Expeditions. Com oxigênio de emergência para 96 horas, o ar teria acabado por volta das 8h desta quinta-feira, pelo horário de Brasília.
R$ 1,2 milhão por passageiro para participar da expedição
A comunicação com o pequeno submersível Titan foi perdida no domingo, quase duas horas depois de o equipamento iniciar a descida em direção ao que restou do famoso transatlântico Titanic, a quase 4.000 metros de profundidade e a cerca de 600 quilômetros de Terra Nova, no Atlântico Norte.
Viajam na expedição o bilionário e aviador britânico Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation; o empresário paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho Suleman; o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, a companhia que opera o Titan, que cobra US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por turista.
Cinco barcos, aos quais outros cinco deveriam unir-se nesta quinta-feira, equipados com sonares e tecnologia de ponta, estão varrendo uma área de 20.000 km², aproximadamente o tamanho do estado de Sergipe, e a uma profundidade de quase quatro quilômetros, enquanto aviões sobrevoam o local em busca de qualquer sinal do submersível.
(Com AFP)
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