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Furacão Roslyn atinge a costa do México banhada pelo Pacífico

O furacão Roslyn tocou o solo no estado mexicano de Nayarit (noroeste), na costa do Pacífico, como um fenômeno de categoria 3, na madrugada deste domingo (23). O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos divulgou um informe sobre a situação na região.

Imagem de satélite mostra o fenômeno Roslyn se aproximando da costa do México banhada pelo Oceano Pacífico na sexta-feira, 21 de outubro de 2022. (NOAA via AP)
Imagem de satélite mostra o fenômeno Roslyn se aproximando da costa do México banhada pelo Oceano Pacífico na sexta-feira, 21 de outubro de 2022. (NOAA via AP) AP
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O furacão entrou "perto de Santa Cruz, Nayarit, por volta de 11h20 GMT (8h20 de Brasília). Os ventos máximos sustentáveis são de 195 km/h", afirmou o NHC em seu boletim mais recente. O olho do furacão estava localizado a 90 km de Tepic, capital de Nayarit, e avançava a 26 km/h na direção norte-noroeste. Santa Cruz é uma pequena localidade no município de Santiago Ixcuintla e tem 1.200 habitantes, que se dedicam fundamentalmente à pesca e agricultura.

O Serviço Meteorológico mexicano advertiu que Roslyn provoca fortes ventos, chuvas intensas, falhas no sistema de energia elétrica e ondas de até seis metros de altura nas costas de Nayarit, Jalisco e Colima (oeste), todas no Pacífico.

No balneário de Puerto Vallarta, em Jalisco, que tem 220.000 habitantes e é uma das maiores cidades na zona afetada pelo furacão, os ventos e o mar agitado foram registrados durante a madrugada.

Fenômeno climático mais potente da temporada do Pacífico

Roslyn se formou como furacão na sexta-feira (21) e, de maneira inesperada, em poucas horas, virou um fenômeno de categoria 4, o que deixou em alerta as autoridades e os moradores de Nayarit e Jalisco. Este é o fenômeno climático mais potente da atual temporada do Pacífico. Um furacão superior a 3 na escala Saffir-Simpson (que vai até 5) é considerado um fenômeno "maior", potencialmente catastrófico.

Centenas de moradores de áreas de risco abandonaram suas casas e seguiram para abrigos ou residências de parentes. As atividades comerciais foram suspensas na tarde de sábado (22).

Há duas décadas, o furacão Kenna, de categoria 4, atingiu a costa de Jalisco provocando quatro mortes, assim como prejuízos milionários.

Em outubro de 1997, Paulina, também de categoria 4, devastou a costa sul do Pacífico mexicano e provocou mais de 200 mortes.

(Com AFP)

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