Renamo e o governo continuam de costas voltadas em Moçambique
Há dois meses que o diálogo entre governo e renamo vive num impasse. Após 24 rondas inconclusivas, a situação fez crescer as dúvidas quanto a uma possível solução pacífica para acabar com a tensão político-militar no qual o país está mergulhado.
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A renamo voltou a faltar, esta segunda-feira, ao diálogo político com o Governo. A ausência foi justificada por não existir consenso quanto à presença de facilitadores e mediadores internacionais. Um pedido negado pelo governo que só admite a presença de observadores nacionais.
Há dois meses, altura em que as forças de defesa e segurança tomaram a antiga base da Renamo, em Sadjundjira, na província de Sofala, que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, está desaparecido.
O antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano reagiu ao braço de ferro que já dura há cerca de um ano.
Ouvido pelo nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa, antigo Presidente recordou que no passado também houve crises semelhantes, mas que foram ultrapassadas através do diálogo. Joaquim Chissano reforçou o facto de poder fazer " apelo ao senhor Dhlakama para vir a fazer-se presente para que houvesse um diálogo."
Correspondência de Orfeu Lisboa
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