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Moçambique

Novo fracasso nas negociações entre a Renamo e o governo moçambicano

A nova ronda de negociações entre o governo moçambicano e a Renamo, esta segunda feira, 14 de outubro, durou apenas meia hora, porque não houve consenso entre as duas delegações para dar continuidade aos trabalhos.

Logótipos da Renamo e da Frelimo em Moçambique
Logótipos da Renamo e da Frelimo em Moçambique DR
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Após alguns dias de suspensão, as delegações do governo moçambicano e  da Renamo, retomaram esta segunda feira, em maputo, os trabalhos no quadro de uma busca de solução à crise político-militar em Moçambique, mas as duas partes não se entenderam, interrompendo, uma vez mais as negociações.

 

A Renamo, avançou com uma proposta para haver facilitadores nacionais e observadores estrangeiros na mesa de negociações, o que foi rejeitada pela delegação do governo moçambicano, provocando assim mais esta ruptura.

 

Tudo isto, tendo como pano de fundo os útimos ataques ocorridos este sábado, 12 de outubro, em Sofala, no centro do país, o que levou o chefe da delegação governamental nessas negociações, José Pacheco, a dizer que a Renamo deve ser desarmada.

 

"Estamos aqui, para repudiar o ataque militar da Renamo", sublinhou José Pacheco.

 

Do seu lado, Saimon Macuiana, chefe da delegação da Renamo, pôs a tónica na exigência de facilitadores e observadores estrangeiros, sublinhando que  "a solução da questão eleitoral, será importante para a paz e a democracia no país."


De maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

 

01:36

Orfeu Lisboa, correspondente em maputo

 

Entretanto, no campo da comunicação social, dois jornalistas moçambicanos, Lázaro Mbunda, do jornal O País e Selma Inocência, da TV Miramar, foram distinguidos este sábado, 12 de outubro, na cidade do Cabo, na África sul, com o prémio Multichoice 2013 de jornalismo, da CNN, na categoria da língua portuguesa.

 

Selma Inocência, que concorria pela segunda vez ao prémio, participou com uma reportagem sobre o "Conflito Homem-Animal, relatando a destruíção de culturas agrícolas na província de Sofala, no centro do país.

 

Por seu lado, Lázaro Mbunda, entrevistado pela RFI, declarou ter concorrido com uma reportagem  sobre "negócios de luxo, a problemática de caça furtiva de rinocerontes para a extracção de cornos, no Kruger Park, na África do sul, desencadeados por moçambicanos ligados à Guarda fronteira".

 

01:09

Lázaro Mbunda, jornalista moçambicano galardoado com prémio CNN

 

De notar, que o principal prémio Multichoice 2013 de jornalismo da CNN, foi para duas sul-africanas, Msindisi Fengu e Yandisa Monakali, com uma reportagem sobre lares estudantis na África do sul.

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