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ANGOLA

Angola quer a extinção e o fim das ajudas ao M23

Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos decorre até quarta-feira, em Nairobi, no Quénia. O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, participa na reunião.

Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola.
Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola. DR
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A Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos terá como enfoque a situação política na região, onde se assistiu ao reacender dos combates entre o exército do Governo da República Democrática do Congo e os rebeldes do M23, no leste do país.

Nesta reunião participam o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, a enviada especial do Secretário-Geral da ONU para os Grandes Lagos, Mary Robinson, e representantes da União Africana, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, da República Democrática do Congo e do Uganda.

O Ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, também está a participar no encontro. Em entrevista à RFI, Chicoty descreve os temas em cima da mesa e garante que o objectivo é "contribuir para a paz na República Democrática do Congo" e "ver se o Kivu Norte fica definitivamente estabilizado".

01:24

Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola (Primeira parte)

Georges Chikoti admite ter conhecimento de "algumas divisões" no seio dos rebeldes do M23 e garante que se pretende que o movimento "deixe de existir ou que quem o abasteça deixe de o fazer".

01:30

Georges Chicoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola (Segunda parte)

Recorde-se que técnicos da ONU tinham acusado o Uganda e o Ruanda de apoiarem o M23, algo que ambos os países refutam. Nos últimos meses, ainda de acordo com as Nações Unidas, a ajuda de Kigali aos rebeldes terá diminuído. No entanto, a ONG Human Rights Watch afirma que o abastecimento se mantém. A 24 de Fevereiro foi assinado o Acordo-Quadro para a paz, segurança e cooperação na RDC, que proíbe os países vizinhos de apoiar os movimentos rebeldes.
 

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