Clero luso-africano confiante no novo pontificado

Trinta e um chefes de Estado e 132 delegações assistiram à missa de início do pontificado do Papa Francisco. O mundo lusófono foi representado pelos chefes de Estado de Portugal, Brasil e Timor-Leste e pelo vice-presidente de Angola e o ministro da justiça cabo-verdiano.

Multidão de fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano, a 19 de Março de 2013 REUTERS/Alessandro Bianchi

Entre 150 mil a 200 mil pessoas concentraram-se na Praça de São Pedro, no Vaticano, para a missa de início do pontificado do Papa Francisco, esta terça-feira. A cerimónia contou com 132 delegações políticas, incluindo 31 chefes de Estado. Entre eles, os presidentes de Portugal, Cavaco Silva, do Brasil, Dilma Roussef, e de Timor-Leste, Taur Matan Ruak. O mundo lusófono foi ainda representado pelo vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, e pelo ministro da justiça cabo-verdiano, José Carlos Correia.

A cerimónia contou, também, com a presença de representantes de diferentes religiões. "Um sinal de aproximação" visto como positivo pelo padre moçambicano José Pinto.

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Padre José Pinto

Na cerimónia, em que esteve presente o presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, o Papa aproveitou para lançar um apelo à paz. Uma mensagem que é destacada pelo padre angolano Joaquim Matias.

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Padre Joaquim Matias

A celebração ficou ainda marcada pela presença do presidente de Taiwan, Ma Ying-jeou, algo que inaugurou o primeiro quebra-cabeças diplomático para o novo Papa. Para Pequim, trata-se de uma "facada na possibilidade de abertura de negociações para o reconhecimento do Vaticano", considera José Rocha Dinis, director do jornal A Tribuna de Macau.

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José Rocha Dinis, Director do jornal Tribuna de Macau