Moçambique tem novo primeiro-ministro
Alberto Vaquina, até agora governador da província central de Tete, é o novo primeiro-ministro moçambicano. Ele substitui Aires Ali, que ocupava o cargo há dois anos, mas que não conseguiu ser reeleito para a comissão política da FRELIMO, partido que governa Moçambique desde a independência, aquando do congresso de Setembro em Pemba, norte do país.
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O novo chefe do executivo moçambicano é médico, formado em Portugal, tendo regressado ao seu país em 1996. Após ter exercido a sua profissão no norte de Moçambique, de onde é natural, tornou-se em 2005 governador de Sofala e, desde 2010, transitara para a província de Tete.
Uma região estratégica, tida como a capital mundial do carvão, minério que ali é explorado, nomeadamente, por multinacionais, a brasileira Vale, e a anglo-australiana Rio Tinto.
Contrariamente ao seu antecessor no cargo de primeiro-ministro, Aires Ali, Vaquina conseguiu no recente congresso de Pemba ser eleito para a comissão política do partido que preside aos desígnios de Moçambique desde a independência em 1975.
Carlos Jossia, correspondente em Maputo, dá-nos o detalhe da remodelação governamental hoje ocorrida.
Correspondência de Maputo
Lutero Simango, líder da bancada parlamentar do MDM, Movimento Democrático de Moçambique, terceira força política moçambicana, em entrevista a Liliana Henriques, refere que estas mudanças no executivo se prendem com intenções eleitorais.
Lutero Simango sobre remodelação ministerial
Lutero Simango no caso das condenações de elementos do MDM pela justiça moçambicana, fala em "presos políticos".
Lutero Simango sobre condenação de elementos do MDM
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