Governo em desacordo com Sindicatos
O Governo cabo-verdiano apresentou esta semana o novo plano de cargos, carreiras e salários (PCCS) para a administração pública, documento que, apesar de ser discutido em Abril com os sindicatos, já é contestado pelas diferentes forças sindicais caboverdianas.
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Governo e centrais sindicais não se entendem em relação ao novo plano de cargos, carreiras e salários (PCCS) da administração pública.
O documento, de 36 páginas, foi apresentado pelo secretário de Estado da administração pública de Cabo Verde, Romeu Modesto, que defendeu este novo plano que vai substituir o anterior, que estava em vigor desde 1992. Para Romeu Modesto, esta remodelação vai simplificar as carreiras: "Organizamos os cargos basicamente em sete carreiras", confirmou.
Para o presidente da confederação caboverdiana dos sindicatos livres, essa reformulação vai extinguir e assassinar carreiras e salários: "As dívidas para com as promoções, progressões e requalificações [...] deixarão de existir, prejudicando os direitos conquistados pelos funcionários públicos ao longo dos anos", frisou.
Para o secretário-geral da união nacional dos trabalhadores cabvderdianos, Júlio Ascensão Silva, o grande problema deste novo PCCS é não ter a tabela dos salários: "O Governo apresentou o novo PCCS [...] dizendo que [...] vem trazer melhorias salariais aos trabalhadores da administração pública, daí não compreender o porquê de não nos terem enviado os anexos", concluiu.
Mais pormenores com Odair Santos, correspondente em Cabo Verde para a RFI.
Correspondência Cabo Verde Odair Santos
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