Pouca adesão na marcha contra o processo eleitoral na Guiné Bissau
Afinal a marcha de protesto sempre teve lugar. Mas nada correu como previsto : Havia pouca gente, e os organizadores nem estavam presentes, alegando que queriam evitar confrontos com as autoridades.
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Apenas cerca de cento e cinquenta pessoas, na sua maioria jovens, agrupados na chamada "Oposição Democrática da Guiné-Bissau", manifestaram pacíficamente nesta quinta feira na capital do País, numa marcha organizada pelos partidos da oposição contra a forma como está a decorrer o processo eleitoral.
A marcha decorreu de forma pacífica, com os manifestantes a concentraram-se na avenida que liga o centro da capital ao aeroporto, para se dirigirem até às instalações do Supremo Tribunal de Justiça, que hoje estava encerrado. Foi ali que se realizou um pequeno comício de quinze minutos. Fernando Vaz, um dos dirigentes do colectivo da oposição, justificou a ausência dos organizadores e a pouca adesão, afirmando que não valia a pena, visto o Supremo Tribunal de Justiça estar encerrado hoje.
A oposição tem contestado a candidatura a Presidente de Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro e presidente do PAIGC, por a considerar inconstitucional. Fernando Vaz disse, à porta do STJ, que a oposição já apresentou duas impugnações ligadas a todo o processo que levará às eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março. Oiça a correspondência de Mussá Baldé.
Correspondência de Mussá Baldé
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