Zimbábue expressa preocupação face à hipótese de corte de electricidade importada de Moçambique
O Ministro Zimbabueano da energia revelou no início da semana que a dívida de 90 milhões de Dólares que o seu país acumulou junto da HCB - Hidroeléctrica de Cahora Bassa poderia colocar em risco a continuidade da importação de energia proveniente de Moçambique.
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O Zimbábue que necessita de 2,200 megawatts de electricidade, produz apenas metade do que precisa, pelo que deve importar o restante. A crise político-económica que este país atravessa há vários anos tem dificultado o pagamento das importações de energia. Para além dos 90 milhões de dólares que deve à HCB, a Zesa - empresa de energia do Zimbábue também não tem conseguido honrar uma dívida de 70 milhões de Dólares junto da Zâmbia.
Em declarações à comunicação social, Paulo Muxanga, presidente da HCB tem tentado desdramatizar a hipótese de um corte ao fornecimento de energia à Zesa. Entrevistado pela RFI, Max Tonela, Administrador para a área financeira da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, mostra-se confiante quanto à perspectiva de uma saída de crise. Sem afastar um eventual corte de energia, este responsável considera no entanto que, até ao final deste mês, a HCB e o seu parceiro zimbabueano terão encontrado uma solução.
Max Tonela, Administrador para a área económica da HCB
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