Médicos do Hospital de São Tomé em greve
Os médicos do único hospital do arquipélago estão em greve indeterminada desde esta quarta-feira. As urgências poderão mesmo deixar de ser atendidas dentro de 48 horas caso o governo não aceda às reivindicações da classe que denunciam, nomeadamente, as más condições de trabalho.
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Faltam água, medicamentos, fios de sutura... no Hospital Ayres de Menezes, a única unidade hospitalar são-tomense.
Situação denunciada pelos médicos que reivindicam também a implementação de uma carreira para a classe e a actualização do subsídio de horas extraordinárias.
Os médicos alegam estar a denunciar a sua situação há muito sem que o governo lhes tenha dado o menor crédito pelo que enveredaram pela paralisação.
São Tomé e Príncipe é já muitas vezes palco de evacuação de doentes para o estrangeiro por falta de meios para o tratamento dos pacientes.
A paralisação do único hospital do país poderá, pois, privar de cuidados de saúde muitos são-tomenses.
Bem Vinda Vera Cruz, porta-voz dos médicos grevistas, explicou à RFI as razões desta greve.
Bem Vinda Vera Cruz
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