Países doadores querem mais combate à corrupção em Moçambique
Reunidos em Maputo, esta sexta feira dia 20 de maio, o grupo dos 19 principais doadores do Orçamento do Estado moçambicano apelou a “mais progressos” no combate à corrupção e apelou à adoção de uma lei sobre conflito de interesses.
Publicado em:
O G-19, como são conhecidos os maiores doadores do Orçamento Geral do Estado moçambicano, exortaram também o Governo a promover uma maior transparência na declaração de bens dos dirigentes do Estado.
Shaun Cleary, alto comissário do Reino Unido e presidente cessante do G-19, destacou a importância que os parceiros internacionais atribuem “às ações chave a serem realizadas em breve pelo Governo, principalmente o pacote legislativo anti-corrupção, incluindo o conflito de interesses, a declaração de bens e a proteção de denunciantes”.
Também foram pedidos mais esforços para a redução da pobreza e, para isso, é preciso que o Estado moçambicano aposte na produtividade agrícola, na criação de empregos e na melhoria do ambiente de negócios.
Entrevistado por João Matos, Mouzinho Nicols, presidente da Associção de consumidores de Moçambique, considera que uma revisão em relação ao pacote sobre a corrupção é um factor extremamente importante.
MOUZINHO NICOLS, Presidente da Associação de consumidores de Moçambique
Salientemos que, apesar das preocupações dos doadores, Shaun Cleary garantiu que o apoio a Moçambique vai continuar, uma vez que “existe uma base satisfatória” para manter a cooperação.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro