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Costa do Marfim / CEDEAO

Continua a tensão na Costa do Marfim

Continua a tensão na Costa do Marfim. Alassane Ouattara pede a intervenção da comunidade internacional para resolver o impasse e Laurent Gbagbo diz que nem com a intervenção das tropas militares abandona a cadeira do poder.

Forças de segurança da ONU junto ao hotel onde se encontra Alassane Ouattara.
Forças de segurança da ONU junto ao hotel onde se encontra Alassane Ouattara. REUTERS/Thierry Gouegnon
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Os apoiantes do candidato presidencial vencedor, Alassane Outarra, pedem a intervenção da comunidade internacional para obrigar o presidente cessante, Laurent Gbagbo, a abandonar a cadeira do poder.
Gbagbo, por seu lado, recusa-se a ceder e avisa que isso não vai acontecer, nem com a ajuda de tropas internacionais. Nesse sentido, aproveitou uma entrevista televisiva, para apelar à população costa-marfinense para defender o seu país e resistir aos “ataques exteriores”.

O candidato derrotado, exige a retirada das tropas da ONU da Costa do Marfim e acusa os capacetes azuis de terem disparado sobre civis.
Este domingo, os defensores do chefe de Estado cessante forçaram a saída de Alassane Ouattara do hotel onde se encontra, debaixo da proteção da missão de segurança das Nações Unidas.

Já nesta segunda-feira, a Abidjan desloca-se uma delegação da Comunidade Económica dos Estados da África do Oeste (CEDEAO) com o objetivo de dar continuidade às negociações diplomáticas. A delegação é, novamente, composta pelos presidentes do Benin, Yayi Boni, da Serra Leoa, Ernest Koroma e de Cabo Verde, Pedro Pires.

A esta segunda tentativa da CEDEAO, junta-se o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, como enviado da União Africana. Os quatro vão tentar novamente convencer Gbagbo a ceder, pacificamente, o lugar a Ouattara.

Desde a segunda volta das eleições presidenciais, a 28 de Novembro, que 173 pessoas já perderam a vida nos confronto. As Organizações não-governamentais e vários habitantes relatam casos de violência e rapto de adversários políticos por grupos fiéis a Gbago. Entretanto, a missão de manutenção de paz da ONU já veio a público dizer que vai investigar as alegadas violações dos direitos humanos.

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