Semana crucial na Costa do Marfim
Esta segunda-feira teve início uma greve geral no país. Terça-feira, os chefes de Estado de Cabo Verde, Benim e Serra Leoa tantam convencer Gbagbo a aceitar os resultados eleitorais.A França, também, já veio dizer que as suas tropas estão prontas a intervir, caso os cidadãos franceses residentes na Costa do Marfim se sintam ameaçados.
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A semana que agora tem início é crucial para o futuro da Costa do Marfim. Esta segunda-feira começou uma greve geral no país, promovida pelos apoiantes de Alassane Ouattara, o candidato presidencial que de acordo com a Comissão Eleitoral e a comunidade internacional venceu as eleições de 28 de Novembro. A greve geral só deverá terminar quando Laurent Gbagbo, o presidente cessante, sair do poder.
Na terça-feira, é a vez de os chefes de Estado de Cabo Verde, Benim e Serra Leoa se deslocarem a Abidjan. Na bagagem levam a difícil tarefa de convencer Laurent Gbagbo a aceitar os resultados eleitorais do sufrágio de 28 de Novembro.
Do outro lado, Laurent Gbagbo fala em complô por parte de Paris e por parte de Washington e alerta para o início de uma guerra civil, caso se verifique uma intervenção militar internacional.
A França continua a apelar a uma solução pacífica e rápida para o país. Alain Jupé, Ministro da Defesa, também, já veio dizer que as tropas gaulesas, estacionadas em Port Bouet, no quadro da Licorne, estão prontas a intervir, caso os cidadãos franceses residentes na Costa do Marfim se sintam ameaçados.
Alain Jupé, Ministro da Defesa de França
O dia fica ainda marcado pala tomada da embaixada costa marfinense na capital francesa, por parte de apoiantes de Alassane. Os mesmos garantem que vão ali manter-se até à chegada do novo diplomata. Um ato, que segundo fontes policiais, que decorreu sem incidentes.
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