No país há apenas oito mil enfermeiros para mais de 20 milhões de habitantes
Por ocasião do Dia Internacional dos Enfermeiros, nesta quarta feira dia 12 de maio, as problemáticas da profissão são chamadas à actualidade.
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Em Moçambique há cerca de oito mil enfermeiros para mais de vinte milhões de habitantes. Números discrepantes que preocupam a classe e que são um obstáculo para o bom exercício da enfermagem.
Além do rácio enfermeiro/doente, no país também se levantam questões como a escassez de recursos materiais e físicos e problemas salariais, que na grande maioria não correspondem ao risco, à penosidade e à reponsabilidade das tarefas profissionais.
O Dia Internacional dos Enfermeiros serve, também, para se falar na ética e na deontologia da profissão e, não se esquece o humanismo no tratamento dos doentes. De salientar que a classe dos enfermeiros é primordial para o bom funcionamento de todo o sistema de saúde.
Sobre esta data e sobre estas questães que envolvem a profissao de enfermeiro, a RFI ouviu Herminia Cossa, a Vice-presidente da Direcçao da Associação Nacional dos Enfermeiros de Moçambique.
Hermínia Cossa, Vice-presidente da Associação Nacional dos Enfermeiros de Moçambique
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